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O novo normal trouxe, entre outras coisas, mudanças definitivas, entre elas o aumento da presença da tecnologia, cada vez mais indispensável. As empresas tiveram de se reinventar para continuar existindo e, nesse processo, houve ganhos em agilidade e eficiência, no entanto, um dos efeitos colaterais foi a redução de pessoal.

Atividades que antes eram burocráticas, demoradas e que demandavam muitas pessoas, agora são feitas rapidamente e por uma única máquina.

Alguns segmentos começaram a viver essa realidade antes mesmo da pandemia. Nos escritórios de advocacia e contabilidade, ocupações mais burocráticas e repetitivas aos poucos já estavam sendo digitalizadas, eliminando alguns postos de trabalho. A mesma transformação também vinha ocorrendo no setor bancário e clínicas médicas.

Fazer as coisas com mais rapidez e eficiência é a principal ambição digital, mas acelerar a automação também reduz custos. Por conta disso, muitas vagas cortadas durante o isolamento social correm o risco de desaparecer.

Da mesma forma, funções começam a surgir no mercado, exigindo novas qualificações profissionais. Quanto mais baixa a qualificação, maior é a possibilidade de mecanização e digitalização.

Uma pesquisa da consultoria PwC aponta que a pandemia da covid-19 acelerou entre dois e três anos os planos das empresas para as áreas digitais. No estudo, que contou com a participação de 44 países, 40% dos diretores de empresas disseram que suas organizações aceleraram a digitalização de processos para fomentar o crescimento.

Entre as prioridades para as empresas do novo normal estão a preocupação com a segurança eletrônica, manutenção da saúde digital, a automação industrial e robótica, o avanço no comércio eletrônico, robôs de bate-papo para atendimento ao cliente, entretenimento baseado em realidade virtual, cozinha em nuvem (serviços de alimentação apenas para entregas), e fintechs (serviços financeiros digitais).

➡️ Pesquisa PwC